9 Capitulo 161

Luan estava de folga e foi pescar com o pai e com Rober num pesque e pague aqui mesmo em Londrina. Estava em casa com tia Marizete, Bruna e minha mãe que veio me fazer uma visita e trouxe um presente pra Nick.

Ele é bem grande.
-Nossa mãe que lindo, vai ficar perfeito no quartinho dela.
-Por isso que eu comprei. E cadê o Luan?
-Foi pescar, mais tarde ele tá ai.
-Eu vou ajudar isabel no almoço. Disse tia Marizete.
-Não precisa tia, fica aqui com a gente.
-Nem insiste Mari, você não conhece minha mãe? Se ela pudesse ficava 24 horas por dia na cozinha. Bruna disse.
-E eu tô morrendo de saudade de cozinhar pro meu filho.
-Então tudo bem né.
Tia Marizete foi para a cozinha e Bruna, minha mãe e eu continuamos na sala. De repente comecei sentir umas pontadas, mais disfarcei, continuamos conversando e as pontadas continuavam cada vez mais forte. Fiz careta.
-O que foi filha? Perguntou minha mãe.
-Umas pontadas mãe, tá doendo muito.
-Minha nossa senhora, sua barriga já tá baixa demais. Ela disse.
-E o que tem isso? Bruna perguntou.
-Vai nascer. Minha mãe disse.
-MÃE! Bruna gritou e pegou o celular.
-O que foi menina? Tia Marizete perguntou entrando na sala.
-A Nick vai nascer mãe. Ela disse com um sorriso nos lábios e começou falar no celular.
-Tem certeza Mari?
-Acho que sim, as contrações estão aumentando, acho que agora sim. Disse meio que pausadamente.
-Então vamos pro hospital agora. Disse minha mãe.
-Não! Eu quero o Luan aqui. Disse.
-Ele já tá indo pro hospital. Bruna disse.
-Como assim? Perguntei.
-Eu acabei de ligar pra ele e disse o que tá acontecendo, ele tá indo pro hospital com meu pai e o Rober. Ela disse.
-Então vamos logo, onde estão as bolsas? Perguntou tia Marizete.
 -Estão no quarto da Nick, perto do berço. A minha também tá lá. Disse.

Tia Marizete subiu e minha mãe e Bruna me levaram para o carro, a caminho do hospital as contrações aumentavam disparadamente, tia Marizete segura uma das minhas mãos, e Bruna a outra, a cada contração eu dava um apertão nas mãos das coitadas. 10 minutos e chegamos no hospital.
-Cadê o Luan? Eu não tô vendo o carro do seu pai aqui. Disse pra Bruna.
-Calma Mari ele já tá chegando. Tentava me acalmar.
-Vamos entrando. Disse minha mãe.
A enfermeira me viu e me trouxe uma cadeira de rodas.
-Senta aqui senhora.
-Obrigada! Agradeci e sentei.
-A senhora está em trabalho de parto? Ela perguntou.
-Parece que sim. Respondi.
-De quanto em quanto tempo as contrações vem?
-5 em 5 minutos mais ou menos. Respondi.
-Tá quase então, vamos eu vou te levar pra uma sala e te examinar.
-Amor? Você tá bem? Lua entrou com tudo e segurou minha mão. A enfermeira olhava ele sem entender direito.
-Eu tô sim amor, pensei que não ia chegar a tempo.
-Eu não me perdoaria nunca se não estivesse do seu lado nesse momento.
-Tá tudo bem agora. ~~Selinho~~
-Bom vamos, eu tenho que te examinar. Disse a enfermeira empurrando a cadeira.
-Eu posso ir? Luan perguntou.
-Claro que pode.
Seguimos para uma sala e ela me colocou numa cama com a ajuda do Luan. Ela começou me examinar, media minha barriga com as palmas das mãos, ouvia com o estetoscopio, e depois de uns minutos...
-Bom tá na hora mesmo, eu vou preparar você aqui pra ir direto pro centro cirúrgico e vou chamar o doutor.
-Tudo bem. Disse.
-Você também precisa trocar de roupa. Ela disse e entregou umas roupas pro Luan.
Ele foi se vestir e logo me levaram para a sala de cirurgia, lá eles me colocaram na outra cama e colocaram aqueles aparelhos todos em mim. Ainda esperei uns 10 minutos, as contrações estavam cada vez mais fortes e frequentes. O doutor entrou na sala e pegou em minha barriga.
-É tá hora ele disse. Tudo bem Marianne, vai nascer.
-Cadê meu marido? Eu quero o Luan aqui. Reclamei.
-Tudo bem amor, eu tô aqui. Ele disse pegando em minha mão.
Me aplicaram a anestesia, e enfim começaria o procedimento. As contrações agora eram de 30 segundos, estava mesmo na hora, Luan me olhava com um rostinho feliz e preocupado ao mesmo tempo, senti uma coisa molhada, por certo a bolsa estourou.
- Marianne. Agora você precisa fazer força, muita força, pra ajudar no parto. Quando eu falar “agora” você faz força, ok?
 Afirmei com a cabeça.
Ele observou um tempo e depois disse… – Agora!
Fiz uma força que não sei nem de onde saiu. Mordi os lábios, apertei a mão do Luan a tal ponto que fiquei com medo de quebrá-la. Respirei rápido pra recuperar o fôlego.
- De novo… Agora! – O médico falou. Fiz força de novo. Dessa vez apoiei os cotovelos na maca e fiz mais força ainda. Depois de segundos de dor, deixei-me cair na maca. Fechei os olhos e passei a mão no rosto.
- Ai meu Deus. – Gemi baixinho. Aaaaaah!  Quase gritei. Gemi entredentes. Segurei na mão do Lu e fiz força de novo, aproveitando a contração. Me apoiei nos cotovelos e dá-lhe força.
-Vai amor, eu tô aqui com você. Luan disse apertando minha mão.
 Aaaaaaaaaiiii. – Cai na maca de novo, respirando rápido.
Luan me olhava centrado e então ouvimos o som mais lindo a melodia mais perfeita já criada por Deus. O chorinho da nossa princesa. Vi as lagrimas caírem dos olhos do Luan, as minhas já caiam a muito tempo, mais pela dor, agora eram de alegria. A enfermeira veio e colocou ela em cima de mim.
-Linda nossa princesinha né. Disse.
-É sim amor, parece com você.
-Você precisa sair agora. A enfermeira disse.
-Tudo bem, até daqui a pouco amor.
-Até.

Luan saiu e eles terminaram com os procedimentos, levaram a Nick, depois de uns longos minutos me levaram pra um quarto.

###Luan Narrando

Sai da sala de cirurgia e fui direto trocar de roupa, fui para a sala onde estava minha mãe, Vivian, meu pai, Rober e Bruna.

-Eai Luan? Como tá minha filha?

-E a Nick?

-Fala alguma coisa Luan.

-Tá tudo bem gente, elas estão bem, quando ela for pro quarto eles avisam.

-Graças a Deus. Disse Vivian.

-Como ela é Luan? Perguntou Bruna.

-É linda né, é minha filha. Se gabou.

-Besta. 

-É sério, ela é cabeludinha e parece com a Mari.

-Que sorte a dela não parecer com você. Bruna disse.

-Você tá cheia de gracinha hoje né dona Bruna.

A enfermeira entrou dizendo que Nick estava no berçário então corremos pra lá, infelizmente não podíamos entrar, ficamos ali olhado do vidro e a enfermeira levou ela até lá pra podermos ver melhor.

-Nossa como ela é linda. Disse minha mãe.

-Parece muito a Mari quando era bebê. Disse Vivian.

-Nossa como ela é cabeludinha, vou fazer um monte de penteados fashion nela. Bruna disse.

-Aiaiai Bruna, não vai estragar minha princesa com essas suas manias não.

-Nem vou Luan.

-Vixi tá lascado em Luan, os pivetinho tudo vai cair matando em cima dela. Rober disse.

-Cala a boca testa. Lhe dei um pedala.

-Mais ela é lindinha mesmo. Disse meu pai. 

O doutor vinha se aproximando.

-Então doutor tá tudo bem com a mari? Perguntei.

-Tá sim, ela já tá no quarto.

-Então já podemos vê-la?

-Já sim, um de cada vez, ela tá bem cansada e não pode se esforçar muito.

-Tudo bem, eu vou primeiro. Luan disse.

-Óbvio isso né. Bruna disse.

Segui o doutor que me deixou na porta do quarto dela.

###Marianne Narrando

-Oi minha linda. Luan disse entrando no quarto.

-Oi meu amor. Ele se sentou ao meu lado e me deu um seliinho.

-Você tá bem?

-Um pouco de dor né, mais deve ser normal. Disse.

-É sim. Afinal, você acabou de trazer um ser ao mundo. Disse a enfermeira que estava no quarto.

-Pois é. Luan disse. Tá cansada né?

-Tô sim amor, você já viu nossa princesinha?

-Já sim amor, ela é linda.

-Que horas vão trazer ela? Perguntei pra enfermeira.

-Daqui a pouquinho ela vem, afinal ela precisa mamar.

-Não vejo a hora.

-Eu vou lá buscar ela.

-Ai meu Deus Lu, tô muito ansiosa.

-E eu amor.

Esperamos uns 10 minutos e a enfermeira entrou trazendo  nossa pequenina.

-Olha só quem tá com fome. Ela disse me entregando Nicole.

-Nossa como é linda.

-Perfeita amor. Luan disse já com as lagrimas correndo no rosto.

-As mãozinhas dela parece com as suas disse.

Luan começou brincar com as mãozinhas dela e ela começou soltar leves gemidinhos.

-Ela tá com fome, bora alimentar essa princesinha. Disse a enfermeira.

Arrumei ela em meu colo e imediatamente ela grudou em meu seio. Senti uma pequena dorzinha e mordi os lábios.

-Dói amor? Luan fez careta.

-Um pouco. Respondi.

-É normal, depois acostuma. Bom eu preciso ir ver outras pacientes, qualquer coisa pode apertar esse botão que a enfermeira vem.

-Tudo bem Luan disse e ela saiu.

Nicole continuava mamando e Luan brincava com sua mãozinha. Depois e alguns minutos ela dormiu, ficamos ali admirando ela por longos minutos. 

-Amor coloca ela no bercinho. Disse.

-Eu? Luan perguntou assustado.

-Não amor, o papa.

-Eu não vou conseguir nega.

-Claro que vai amor, você ainda não pegou ela?

-Não. É muito pequenininha, molinha, eu tenho medo.

-Pois vai perder agora.

-Amor! Luan fez bico.

-Cuida Luan, pega logo sua filha.

-Tá bom.

Luan com todo cuidado do mundo pegou Nicole do meu braço, ficou acariciando seu rostinho com a ponta do dedo, segurava sua mãozinha e a levava até seu rosto. A cena mais linda que já presenciei em toda minha vida.

-Amor coloca ela no berço, antes que ela acorde.

-Vou colocar amor.

Luan colocou ela no berço com cuidado e ela continuou dormindo.

-Amor eu vou sair, o pessoal tá lá fora doido pra ver ela. Depois eu volto.
-Tá bom amor.
Luan saiu e começaram as visitas.


Graças a Deus a Nick nasceu bem. Como será daqui pra frente, a fic tá acabando galera, mais ainda tem alguns capítulos aqui na minha mente. Aguardem. Posto mais depois de no minimo 5 comentários.